Thomas Jane está para o Justiceiro, tanto quanto Christopher Reeve está para o Superman |
Olá
pessoas!Depois de uma ausência nem um pouco sentida, volto a escrever aqui. Ai
você me pergunta:”Qual é o gibi da vez?”, e eu respondo-lhe “Nenhum,ora bolas!”.
Hoje, falarei de um curta metragem que tá rolando nas internetes da vida, com o
personagem que eu mais curto nos quadrinhos: o Justiceiro, é claro.
Os filmes do
Assassino caveiroso
Antes de qualquer coisa, falemos
um pouco do personagem. Inicialmente, o Justiceiro foi criado para ser um vilão
das histórias do Homem-Aranha. Mas como o personagem caiu nas graças do
público, a Marvel, trelosa que só ela, resolveu dar-lhe ares de anti-herói. E
não podia ter acertado mais. Sendo um dos personagens mais controversos da
editora, o Justiceiro sempre atraiu gente que o adora e também aqueles que o
detestam, mas sempre esteve em voga, mesmo com algumas fases bem ruins pelas
quais passou!
Com tudo isso,
seria natural que o personagem entrasse na leva dos filmes que a Marvel tem
produzido recentemente, mas sua filmografia começou bem antes disso.
Nos anos
1990(eu estava lá, cara! Eu vi tudo), o personagem teve seu 1º filme, e foi
interpretado por Dolph Lundgren (se você precisa que eu explique quem é,
abandone o texto e a vida agora, por gentileza), mas não agradou tanto assim.
Alguns dos motivos foram: a história contada era a do detetive, e não a de
Frank Castle. Segundo, o personagem quase não tem um perfil psicológico, ele
era apenas uma máquina de matar descontrolada. Terceiro, não tinha o uniforme
de caveira. Preciso falar mais?
Em 2004, Houve
um novo filme, dessa vez com o ator Thomas Jane encarnando Frank Castle. O
filme acabou sendo um fracasso de público, faturando pouco mais do que o que
foi gasto (pouco pros padrões de Hollywood, é claro), mas deixou um ar de “Tem
alguma coisa bacana aí. Alguns anos depois, foi lançada uma continuação, mas
inexplicavelmente sem Jane encarnando o Justiceiro. Esse filme, “Justiceiro –
Zona de Guerra” até que é melhor do que o anterior, a história é mais fidedigna
aos quadrinhos, mas fica aquele ar de “falta alguma coisa”. Em Dirty Laundry
você descobrirá o quê.
Alguns motivos
para gostar de Dirty Laundry
Capa da edição original de Revolução Inglória |
Primeiro:
Thomas Jane disse que fez esse filme em homenagem aos fãs do Justiceiro, que
era um personagem que ele sempre adorou. O cara que é um ator consagrado de
Hollywood e faz uma declaração desse tipo, mostra que tem no mínimo culhão.
Sendo o filme que ele fez um fracasso, ele poderia simplesmente dizer que o
filme foi um erro, e querer apagá-lo do seu passado, como fazem tantos outros,
mas ele não fez isso.
Segundo: O
cara bancou o filme do próprio bolso, o que confirma que suas palavras
anteriores sobre seu amor pelo personagem não foram da boca pra fora.
Terceiro:
Thomas Jane é o Justiceiro, porra!
O filme é
muito bacana. Frank Castle está dormindo em sua van, e vai levar suas roupas em
uma lavanderia. Em frente, tem um monte de traficantes escrotizando um moleque,
que se recusou a vender drogas para eles. E o Justiceiro fica meditando se deve
interferir ou não. Para quem conhece o personagem, já pode imaginar o que ele
fez, mas o bacana é como ele fez. Mesmo tendo apenas pouco mais de 10 minutos,
o filme é Justiceiro até a medula, mesmo que eu nenhum momento sejam ditos os
nomes do Justiceiro ou de Frank Castle. O roteiro da história lembra um pouco o
da clássica “Revolução Inglória”, escrita por Mike Baron e desenhada por Klaus Janson,
que foi publicada por aqui na edição #81 da Superaventuras Marvel (vale a pena
garimpar, é muito foda).
A lendária SAM #81 |
Dito isso tudo,
corra e vá assistir Dirty Laundry meu amigo, pois é de longe, a coisa mais
legal feita com o Justiceiro em filme!E tenho dito!
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