segunda-feira, 11 de março de 2013

Thomas Jane é o Justiceiro, CARALEO!


Thomas Jane está para o Justiceiro, tanto quanto Christopher Reeve está para o Superman

Olá pessoas!Depois de uma ausência nem um pouco sentida, volto a escrever aqui. Ai você me pergunta:”Qual é o gibi da vez?”, e eu respondo-lhe “Nenhum,ora bolas!”. Hoje, falarei de um curta metragem que tá rolando nas internetes da vida, com o personagem que eu mais curto nos quadrinhos: o Justiceiro, é claro.
Os filmes do Assassino caveiroso
                Antes de qualquer coisa, falemos um pouco do personagem. Inicialmente, o Justiceiro foi criado para ser um vilão das histórias do Homem-Aranha. Mas como o personagem caiu nas graças do público, a Marvel, trelosa que só ela, resolveu dar-lhe ares de anti-herói. E não podia ter acertado mais. Sendo um dos personagens mais controversos da editora, o Justiceiro sempre atraiu gente que o adora e também aqueles que o detestam, mas sempre esteve em voga, mesmo com algumas fases bem ruins pelas quais passou!
Com tudo isso, seria natural que o personagem entrasse na leva dos filmes que a Marvel tem produzido recentemente, mas sua filmografia começou bem antes disso.
Nos anos 1990(eu estava lá, cara! Eu vi tudo), o personagem teve seu 1º filme, e foi interpretado por Dolph Lundgren (se você precisa que eu explique quem é, abandone o texto e a vida agora, por gentileza), mas não agradou tanto assim. Alguns dos motivos foram: a história contada era a do detetive, e não a de Frank Castle. Segundo, o personagem quase não tem um perfil psicológico, ele era apenas uma máquina de matar descontrolada. Terceiro, não tinha o uniforme de caveira. Preciso falar mais?
Em 2004, Houve um novo filme, dessa vez com o ator Thomas Jane encarnando Frank Castle. O filme acabou sendo um fracasso de público, faturando pouco mais do que o que foi gasto (pouco pros padrões de Hollywood, é claro), mas deixou um ar de “Tem alguma coisa bacana aí. Alguns anos depois, foi lançada uma continuação, mas inexplicavelmente sem Jane encarnando o Justiceiro. Esse filme, “Justiceiro – Zona de Guerra” até que é melhor do que o anterior, a história é mais fidedigna aos quadrinhos, mas fica aquele ar de “falta alguma coisa”. Em Dirty Laundry você descobrirá o quê.
Alguns motivos para gostar de Dirty Laundry

Capa da edição original de Revolução Inglória

Primeiro: Thomas Jane disse que fez esse filme em homenagem aos fãs do Justiceiro, que era um personagem que ele sempre adorou. O cara que é um ator consagrado de Hollywood e faz uma declaração desse tipo, mostra que tem no mínimo culhão. Sendo o filme que ele fez um fracasso, ele poderia simplesmente dizer que o filme foi um erro, e querer apagá-lo do seu passado, como fazem tantos outros, mas ele não fez isso.
Segundo: O cara bancou o filme do próprio bolso, o que confirma que suas palavras anteriores sobre seu amor pelo personagem não foram da boca pra fora.
Terceiro: Thomas Jane é o Justiceiro, porra!
O filme é muito bacana. Frank Castle está dormindo em sua van, e vai levar suas roupas em uma lavanderia. Em frente, tem um monte de traficantes escrotizando um moleque, que se recusou a vender drogas para eles. E o Justiceiro fica meditando se deve interferir ou não. Para quem conhece o personagem, já pode imaginar o que ele fez, mas o bacana é como ele fez. Mesmo tendo apenas pouco mais de 10 minutos, o filme é Justiceiro até a medula, mesmo que eu nenhum momento sejam ditos os nomes do Justiceiro ou de Frank Castle. O roteiro da história lembra um pouco o da clássica “Revolução Inglória”, escrita por Mike Baron e desenhada por Klaus Janson, que foi publicada por aqui na edição #81 da Superaventuras Marvel (vale a pena garimpar, é muito foda).

A lendária SAM #81

Dito isso tudo, corra e vá assistir Dirty Laundry meu amigo, pois é de longe, a coisa mais legal feita com o Justiceiro em filme!E tenho dito!


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